Pague quanto quiser ou pague que pego depois!
Pague quanto quiser, ou Pague o quanto acha que vale, é uma nova tendência tanto na prestação de serviços quanto na venda de produtos.
Claro que há um mínimo para viabilizar a sobrevivência, mas o preço passou a não ser o foco principal.
O principal, agora é o Cliente. E para isto, é preciso encantá-lo para retê-lo.
Antes, as empresas disponibilizavam os produtos e os Clientes corriam para adquiri-los.
Isto acabou! Com a internet e a globalização, o Cliente tem acesso a produtos em todo lugar.
Não existe mais fronteiras.
O Cliente passou a ter todo tipo de informação, inclusive técnica, apenas clicando.
E nem mesmo é mais no computador, pode ser no celular em qualquer lugar e a qualquer hora.
Nem sempre o preço solicitado é o que o Cliente imaginou gastar.
Então, o pague o que quiser, faz o Cliente prestar atenção e avaliar a oferta. Isto é uma boa estratégia para despertar a curiosidade e acabar retendo o Cliente, nem que seja por alguns momentos.
É preciso então aproveitar isto. Fazer por merecer. Crie um diferencial. Capriche no atendimento independentemente de saber se irá fechar a venda. Trabalhe por prazer.
O Cliente bem atendido, saberá valorizar.
Talvez até efetue a compra sem que estivesse pretendendo fazer isto e pode ser até que pague mais do que o esperado.
Outra nova prática é deixar a mercadoria exposta com o valor definido e um local disponível para o pagamento.
Outro dia mesmo, ouvi que os alunos de uma Universidade Federal do Rio de Janeiro, costumam fazer isto no pátio.
Os alunos que deixam a mercadoria, voltam no final do horário das aulas para recolher a mercadoria, caso não tenha sido vendida e o dinheiro resultado das vendas.
Em um cenário de tantas notícias de desonestidade e corrupção, perceber estas práticas de pagar o que acha que vale e comprar e pagar sem a presença do vendedor, nos ajuda a acreditar que existe possibilidade de um futuro melhor.
Que ainda é possível acreditar no trabalho, na dedicação, na dignidade das pessoas.
E que apesar de muitas pessoas acharem que se igualar por baixo é o habitual, existe esperança e um movimento crescente de pessoas querendo provar justamente o contrário. O mundo ainda não está de cabeça para baixo.
ESCRITO POR: RENATA BORGES – PROOFING PARCERIA
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